Trieste é uma das cidades italianas mais diferentes na península, pois antes de ser parte da Itália, desde 1382, era parte do Império Austro-Húngaro. Em 1918, com o fim da Primeira Guerra Mundial e a criação da Iugoslávia, Trieste encontrou-se em uma situação bastante delicada, pois virou a fronteira entre a Itália e o novo país, que queriam o controle da cidade.

Por sua posição geográfica, Trieste era formada não só por italianos, mas também austríacos, eslovenos, croatas e sérbios, o que justificava o interesse da Itália e da Iugoslávia em obter o controle da cidade.
Em 1947, pra eliminar a disputa entre os dois países, Trieste foi reconhecida internacionalmente como um Território Livre, e assim permaneceu até 1954, quando integrou-se de fato a Itália, tornando-se capital da região de Friuli-Venezia-Giulia.



Devido a essa diferença histórica, Trieste é bem diferente do restante da Itália. Tem uma pegada leste europeu, misturada com austríaca e eslávica, o que traz um charme todo especial pra cidade.
Fiquei apenas 4 noites por lá, o que foi suficiente pra ver bastante coisa, como a Piazza Unità D’Itália, o Molo Audace, o Castello di San Giusto, o Arco di Riccardo, e o Faro Della Vittòria.






A atração mais incrível da cidade é o Castello Miramare, que parece com o castelo da Ariel em Pequena Sereia 2.
Trieste é também conhecida como a cidade do café, e é repleta de cafés e bares independentes servindo o melhor café local, coisa que eu aproveitei bastante.
Trieste fica pertinho da Eslovênia, e não resisti fazer um bate-e-vola no país, mas isso eu conto no próximo post.
Ah, que legal! Em boa hora esse post, acabamos de planejar uma viagem e vamos passar por Trieste, e só por essa intro já da pra ver que vale a pena dar uma parada 🙂 Obrigada, Rick!
Que bacana! Não sabia do histórico de Trieste.
E que fotos lindas!