Viajar pro Brasil, além de passar tempo e matar saudade da família e dos amigos, significa conhecer um estado diferente ou, um país novo da América Latina. Dessa vez eu optei por conhecer um estado diferente e o escolhido foi Minas Gerais.
Quando morava em Sligo, conheci um menino de Belo Horizonte, que estava na cidade pelo finado Ciência (Turismo) Sem Fronteiras e acabamos por ficar bem próximos. Ele voltou pro Brasil em 2015, meses antes de eu me despedir da Irlanda e desde então apenas mantemos contato pela internet.
Como sempre quis visitar Minas e estava com saudade do E., resolvi matar dois coelhos em uma tacada só e reservei vôos de Bauru pra Belo Horizonte, com conexão rápida em Guarulhos.
Cheguei em Beagá (como paulista diz porque mineiro mesmo a chama de Belrizonti) em uma segunda no fim da tarde e fui embora na manhã de quinta-feira, ou seja, tive dois dias inteiros pra explorar. Optei por fazer uma day-trip pra Ouro Preto na quarta, o que me deixou apenas com a terça pra explorar a capital mineira.
Me hospedei bem no centro e comecei a explorar assim que cheguei, dando um passeio pelo centro e jantando em um bar bem ‘prato sujo’ mas com uma comida deliciosa.
Comida, aliás, que foi o tema dessa viagem.
Comi tão bem, mas tão beeeeem. Queijos, pão de queijo, cachaças, doce de leite, torresmo, linguiça, feijão tropeiro…cada esquina era uma delícia diferente pra provar.
Meu amigo E. fez um roteirinho de lugares pra eu conhecer e como fiquei hospedado no centro, pude fazer tudo a pé. Na parte da manhã conheci a Praça da Liberdade, o Mercadão Municipal, a Praça Raul Soares, o Centro Histórico, o Parque Municipal e o Museu Mineiro da Vale, que foi uma dos museus brasileiros mais legais que já entrei e é de graça!
A parte da tarde foi reservada pra conhecer a região da Lagoa da Pampulha, do outro lado da cidade, onde ficam a Igreja de São Francisco de Assis, um dos símbolos de Belo Horizonte. Por ali também fica a Casa Kubitscheck, os estádios de futebol Mineirinho e Mineirão e um parque de diversões.

A Casa Kubitscheck é muito interessante e assim como o Museu Mineiro da Vale, também é de graça.

De noite meu amigo E. me levou pra uns barzinhos legais escondidos no centro da cidade, onde admiramos a chuva torrencial cair na capital.
Tão bom aproveitar essas viagens pra também conhecer mais do nosso país.
Eu estive em BH quando eu era criança, então eu não lembro muita coisa da cidade, adoraria voltar pra refrescar a memoría e também conhecer essas cidades histórias de Minas. É um estado interessante demais e com uma comida maravilhosa!
Ahhh a comida ❤ trouxe uma porrada de doce de leite embora hehehe
Oi Rick, tudo bem?
Ainda recebo email quando sai post novo aqui (nunca deixei de acompanhar) e agora que vi que esteve na minha cidade, senti que precisava mesmo vir comentar 😛
BH – como muitos mineiros sim a chamam 😀 – não é mesmo uma cidade muito turistica. Eu diria que o mais comum é chamarmos de belorizonte, como se fosse uma palavra só, haha. Só mesmo o tal “beozonti” que a Globo inventou é que não falamos 😛
Seu amigo te levou a alguns lugares interessantes (BH não tem em si um centro histórico, isso seria mais comuns em algumas cidades da Grande BH, ou do interior). Infelizmente alguns locais que mencionou estão bastante perigosos e bem mal frequentados hoje em dia.
Confesso que eu mesmo nunca fui à Igreja de São Francisco, (o que é um absurdo, já que esse é um dos principais cartões postais da cidade desde sempre). Eu recomendaria altamente o Museu de Inhotim como principal atração de quem vai à BH – apesar do mesmo não ficar na cidade, fica mesmo em Inhotim -, mas isso fica pra uma proxima vez, certo? 😉
Estou morando em Lisboa (depois de 4 anos e meio de Irlanda). Me avise caso venha pros lados de cá e marcamos algo 😉
Cê tá em Lisboa? Que massa!!! E obrigado por comentar e continuar acompanhando esse blog quase morto hehehe ❤