Livin' La Vida…Rick!

Meu planejamento pra essa viagem falhou em um ponto crucial, pois não me toquei que em agosto, a Itália para e quase 50% dos lugares fecham e todo mundo vai pra praia – o que molhou a minha ideia de fazer um curso de italiano por duas semanas.

Outra coisa, Bolonha é uma cidade universitária e como toda cidade universitária, é cheia de vida, gente, bares e etc. Pois bem, não em agosto. Não rolou saídas, baladas e noitadas, porque a cidade está as moscas á noite.

Mas mesmo assim, Bolonha tem bastante coisa interessante pra ver e fazer, e como nao vou conseguir citar tudo em um post, fiz um resumão das coisas que achei mais interessante.

As Duas Torres: ficam no centro, uma do lado da outra. Uma tem 98 metros e a outra, 47. A menor é mais inclinada do que a Torre de Pisa! O legal é subir e ver Bolonha do alto (e entender porque ela é chamada de la rossa).

Santo Stefano: não curto igrejas, mas a arquiteta da Santo Stefano é incrível! São 7 igrejas interconectadas bem no centro da cidade, vale muito a visita.

Piazza Maggiore: praça principal de Bolonha, onde a noite acontece e a galera se reúne. Tem um restaurante chamado ‘La Linea’ que serve um tagliatelle alla bolognese divino por €7.

Fonte del Nettuno: a principal atracao de Bolonha e o cartão postal da cidade. Foi construída em meados dos anos 1500, por ordem de um Papa da família Medici, de Florenca. No momento, está fechada para reforma, mas reabrirá em janeiro de 2018.

Palazzo D’Accursio: fica na Piazza Maggiore e é o City Hall de Bolonha. Além disso, abriga uma penca de galerias de arte.

Biblioteca Salaborsa: A primeira biblioteca da Universidade de Bolonha, hoje aberta ao público e funciona como um hub entre os locais. Seja pra fugir do calor ou pra ler um jornal, todo mundo usa a Salaborsa. No último andar fica o Urban Connect, onde dá pra aprender um monte sobre a evolucao da cidade de Bolonha.

Giardini Margheritta: o parque urbano mais velho de Bolonha, que foi inspirado nos parques ingleses. Lembra um pouco o Bute Park, St. Stephen’s Green. Também é casa de um monte de tartarugas lindas no lago.

Igreja de Santo Petronio: também fica na Piazza Maggiore e é muito bonita (por fora porque não entrei). O mais legal é reparar no contraste da parte de baixo com a parte de cima.

Quadrilátero: um monte de vielas interconectadas que ficam pro lado esquerdo da Santo Petronio. Dá pra achar de tudo por ali e dizem os locais que o melhor da cozinha bolognesa está escondida ali.

Palácio do Archiginásio: antiga sede da Universidade de Bolonha e um dos prédios mais lindos que já na vida (por dentro). Vale muito a visita! Lá também fica o Museu Anatomico, com pecas de anatomia utilizados na época medieval. Bem incrível, mesmo!

Além disso, andar pela cidade por si só já é incrível. Reparar nas portas, pontos onde o muro existia e serviam de entrada pra cidade, os inúmeros palácios (prédios muito antigos) espalhados pela cidade, as arcadas que estão por todo o centro e são uma atração à parte.

Também tem os museus, destaque para o Museu Arqueológico, que abriga coleções egípcias, etruscas, gregas e romanas, e para o Museu Medieval, que possui uma colecao de artefatos medievais de toda a Europa.

E pra fechar, não acredite nos blogs que dizem que o melhor gelato de Bolonha é o Gianni (do lado das duas torres). O melhor gelato de Bolonha é da Cremaria Santo Stefano, que fica na Via Santo Stefano, em direção ao Giardini Margheritta.