Agora que voce já sabe onde o Chipre fica e aprendeu um pouquinho sobre a situacao política do país, vamos falar de atracoes turísticas e coisas pra ver e fazer? Vamos!
Nós chegamos em Paphos, cidade no oeste da ilha, por volta das 18h da tarde do sábado, mas até pegar o onibus do aeroporto (apenas €1.50) e chegar no hotel, já passava das 20h da noite. Tudo que a gente queria era comida, banho e cama.
Como eu tinha que trabalhar 4 horas por dia e o Chipre fica 2h á frente da Irlanda/Reino Unido, eu nao podia sair desbravando tudo de uma vez. Tinha que ver um pouquinho de manha, voltar pro hotel pra trabalhar, depois voltar a bater perna. Nesse esquema, domingo foi o único dia que passamos o dia todinho fora batendo perna e turistando.
Ficamos hospedados em um hotel resort, de frente pra praia, e cerca de 20 minutos de caminhada de duas das atracoes turísticas mais famosa de Paphos, o Castelo de Paphos e o Parque Arqueológico de Paphos. Levantamos cedo no domingo e fomos visitar o primeiro da lista, o castelo. Que nao é bem um castelo, mas sim um forte construído no século XVI e que nao é muito impressionante. Pagamos €2.50 pra entrar, admiramos a bela paisagem da praia lá do alto e tiramos algumas fotos.

Já o Parque Arqueológico, que custou apenas €4.50, é impressionante! Logo ao entrar, já me senti na Acrópolis, de Atenas. Isso porque o Parque Arqueológico tem a mesma “pegada” da Acrópolis, é uma área aberta grande e que preserva várias ruínas dos tempos gregos e romanos. É lá que ficam as impressionantes Casas de Dionísio e Aeon, que preservam mosaicos desenhados há mais de dois mil anos atrás. Pra quem ama mitologia, (como eu) é emocionante demais!

Outra coisa incrível foi o Saranta Kolones, ruínas de um castelo construído pelos Otomanos, logo no comeco do reinado sobre a ilha. Tudo que sobraram foram ruínas e um arco, que se parece muito com os arcos romanos de Rimini.

Com algumas horas sobrando no domingo, e com um clima super ensolarado, resolvemos enfrentar uma longa caminhada até as Tumbas dos Reis, uma outra área de ruínas, há cerca de 1 hora de caminhada do Parque Arqueológico. Chegamos lá quase no fim da tarde, o que fez a visita ser ainda mais especial, porque o sol estava mais baixo e iluminando tudo lindamente. Lá, nós aprendemos que nenhum rei foi enterrado nas tais Tumbas dos Reis, mas sim muitos lordes ricos e importantes, que gabavam-se realeza.

Voltamos pro hotel super cansados, já na hora do jantar, que de certa forma foi a única coisa ruim dessa viagem. Nao estou dizendo que a comida era ruim, porque nao era! A comida era ótima, porém britanica demais pro meu gosto. Nao tinha nada muito diferente e acabei passando 5 dias lá sem provar nada da culinária local, nem mesmo um queijinho Halloumi. Como estávamos pagando o sistema all inclusive, nao queríamos comer fora e abrimos mao das delícias locais.
Na segunda-feia, acordamos cedo de novo, tomamos um café-da-manha super reforcados e fomos conhecer o centro da cidade, que ficava há uns 40 minutos de caminhada do hotel. O centro nao tinha nada demais, centro de cidade comum, cheio de lojas e com muita coisa em reforma.
Como já tínhamos visitado as atracoes históricas de Paphos, aproveitamos a tarde de segunda, depois do trabalho, pra ficar andando pela costa mesmo. O mar do Chipre é lindo demais, uma água transparentíssima e que, mesmo no meio do inverno, estava numa temperatura agradável.

A manha de terca-feira foi, sem dúvida, o ponto alto da viagem ao Chipre! Levantamos super cedo, pegamos o primeiro onibus e fomos conhecer a famosa Rocha de Afrodite!
Na mitologia grega, Afrodite é a deusa do amor, da beleza e do sexo. Segundo a lenda, ela nasceu dos genitais de Urano, pai dos deuses, que foi castrado por Cronos, seu filho mais velho. Depois de castrá-lo, Cronos jogou as “partes” do pai no mar, que borbulharam ao entrar em contato com a água. Das bolhas, Afrodite emergiu.
Como Cronos era bem forte, as “partes” chegaram no Chipre e o primeiro pedaco de terra que a deusa do amor pisou, foi a ilha, mais precisamente, na costa oeste, perto de Paphos. Pra marcar presenca, ela deixou uma pedra enorme por lá. Desde entao, o Chipre é conhecido como a Ilha de Afrodite.

O resto da viagem foi bem simples: role na costa, cerveja na praia e coquetéis na piscina.
Rick, que lugar maravilhoso! Melhor mistura de Grécia e Turquia da vida. Que demais poder ficar num hotel bacana assim, ver essa luz dourada do fim do dia… ai ai. Já quero pro ano que vem! (mas acho que não vai dar, humpf)
Babs, eu amei demais!!! To apaixonado!!