Amsterdã, a cidade mais cool do mundo – parte I

Ao contrário de Paris, que nunca esteve na priority list, Amsterdam sempre esteve no topo. Por motivos de “vôos-nunca-baratos”, acabei adiando e adiando…mas não teve jeito, ela não podia ficar de fora da minha última grande viagem partindo de terras irlandesas.

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O trem Paris/Amsterdam foi operado pela Thallys e eu super recomendo. Barato, confortável e relativamente rápido. Levamos 3h para chegar em Amsterdam, a mesma quantidade que levo Sligo à Dublin.

Surreal.

Chegamos na estação central de Amsterdam por volta das 23h, de lá pegamos o trem pra estação Holendretch e de lá, o shuttle bus para o hostel, que por ser um hostel-camping, ficava fora da rota da cidade.

Eu já tinha ficado em hostel-camping em Veneza, na Itália e adorei a experiência. Amsterdam não foi diferente e a estadia no Lucky Lake, mesmo longe da cidade, foi maravilhosa. Staff simpático, comida boa, coisas pra fazer e cama gostosa.

No nosso primeiro dia em Amsterdam, além de ficarmos deslumbrados com tanta beleza, fomos ao The Amsterdam Dungeon, um show/teatro macabro de quase 2 horas contando a era negra da cidade. Sem dúvida, um dos pontos altos de uma visita à Amsterdam e uma das coisas mais legais que já fiz na vida.

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Algumas pessoas não indicam, pois acaba consumindo quase o dia todo, mas nós fomos ao Heineken Experience no mesmo dia do Amsterdam Dungeon. O Heineken Experience é tipo o Guinness Storehouse de Dublin, mas muito mais legal e interativo. Além de toda a diversão do “museu” e de aprender a tomar Heineken, ganhamos 3 pints no final.

Fechamos o primeiro dia andando e tirando fotos pelos canais da cidade até ver o sol se pôr, que em Amsterdam é ainda mais lindo. No segundo dia nós tínhamos apenas quatro missões: visitar o museu da Anne Frank, tirar fotos no letreiro de Amsterdam, passear na Red Light District e ir em um coffee shop!

Não deu pra comprar o ticket para o museu online, então tivemos que enfrentar uma fila enoooorme pra poder entrar. Enquanto esperávamos na fila, fizemos rodízio pra ir até o letreiro “I Amsterdam”, que fica na entrada do Rijsmuseum. Como de se esperar, estava lotado de gente e não deu pra tirar uma foto decente com menos de 5 roberteando-a.

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Pelo menos fomos, vimos e tiramos foto.

3h de fila depois, entramos no museu da Anne Frank e logo nos primeiros minutos, a longa espera já se fez valer a pena.

Visitar o museu da Anne Frank é sem dúvida uma experiência que mexe com a gente. Mexe com a gente chegar tão perto da vida de uma, dentre milhões, das pessoas que foram afetadas pelos horrores do Holocausto. Não consigo expressar aqui tudo o que senti ao visitar aquele lugar, pois esse tipo de experiência é daquelas que você tem que fazer por você mesmo.

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Saí de lá extremamente depressivo, com os olhos inchados e com uma frase na cabeça “all her would-haves are our opportunities” (todas as eu-gostaria-de dela, são nossas oportunidades).

Pra mandar a deprê pra longe, resolvemos fazer uma das coisas mais legais que já fiz na vida e que – infelizmente – nunca vi blog de viagem nenhum indicando: pedalar de pedalinho nos canais.

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Geralmente, a galera indica alugar uma bicicleta e andar pela cidade, mas pedalar de pedalinho pelos canais é muito mais divertido e a vista da cidade dos canais é simplesmente…sensacional! Pedalar por uma hora canal acima e canal abaixo nos custou apenas €8 cada e mandou embora a depressão pós-Anne Frank.

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Depois de pedalar, almoçamos o melhor kebab do mundo dos kebabs e fomos em direção a terceira e quarta metas do dia, Red Light District e Coffee Shop, mas essa fica pro próximo post!

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9 comentários sobre “Amsterdã, a cidade mais cool do mundo – parte I

  1. Hey!

    Lendo esse post lembrei da minha viagem pra Montevideo e a dificuldade de tirar uma fota no letreiro. Gente, deviam fazer filas e cada um tirava de uma vez!! hahaha

    Vou seguir a dica dos pedalinhos, afinal, não é uma coisa que se faz todos os dias ou em qualquer lugar! 🙂

    Abraço!

  2. O blog Casei Mudei indicou pedalinhos, mas eu preferi andar de barco privado e não me arrependi! Como vc mesmo disse, a vista dos canais é demais, é única! Amsterdam, com certeza, é a cidade mais linda que já visitei!
    Caramba! 3h na fila do Anne Frank? o.Ô Você chegou cedo? Eu fiquei 15min da fila pq tbm não consegui comprar online, mas cheguei cedinho
    E no letreiro tem que chegar cedão. Eu consegui fotos sozinha! o/ Mas o importante é tirar foto mesmo e fora-se os roberts! kkkkkk

    1. Os barcos sao legais tb, fiz isso em Paris…dai em Ams pedalamos mesmo… e sim, super fila! Cheguei cedo…eram 9h30..mas era feriado de Pascoa..a cidde estava infestada de gente!

  3. Olá… Amo essa Cidade… Amo esse país! Só estive 2 vezes aí e hei-de voltar mais vezes. Era um dos países, junto com a Irlanda onde eu gostaria de morar.

    Aproveite. Espero que seja uma boa viagem.

    Abraco Márcio

    1. Bá, o letreiro fica longe e perto… é só seguir a rua do lado do museu pra cima, pra tipo…sempre.. uns 20min de caminhada, mas uma caminhada reta.. Já os pedalinhos, tem em variooos pontes da cidade e um do lado da Anne Frank.. vc pode coemcar la e ir e voltar ou entregar o pedalinho em outra estacao e “cruzar a cidade” nos canais.. é maravilhoso! 8€ por hora por pessoa..

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