A novela do mestrado – parte I

Parecia que esse dia nunca iria chegar, mas chegou e eu finalmente me inscrevi para o mestrado.

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Quem me acompanha aqui no blog há mais tempo sabe que desde meados de 2013 eu falo sobre fazer mestrado na Europa. Cogitei me inscrever em 2013, mas acabei perdendo as datas e também não consegui juntar dinheiro suficiente. Já em 2014, o curso que eu tanto queria teve uma subida drástica de preço e meu plano morreu.

No fim…foi bom, porque pude amadurecer mais a ideia, começar uma poupança, me preparar melhor e claro, encontrar o melhor curso.

Antes de eu falar do curso, quero falar do processo de preparação, que é um pouco diferente do processo brasileiro. Por aqui, como os cursos começam em setembro, as inscrições abrem em janeiro/fevereiro e os resultados saem de duas formas:

a) Ordem de inscrição: se inscreveu primeiro, gostaram de você, te oferecem a vaga.
b) Data de resultados: todo mundo se inscreve no mesmo período, todo mundo recebe a resposta junto.

O meu processo de preparação começou ainda lá no Brasil, quando pedi a tradução juramentada do meu diploma e históricos da graduação. Com as traduções e originais em mãos, enviei para o governo irlandês para regulamentar.

Regulamentar o diploma não é uma obrigação, pois algumas universidades aceitam a graduação direta da universidade brasileira, mas por segurança é melhor validar.

Além dos documentos da faculdade, é preciso também um certificado de proficiência na língua inglesa, o IELTS. Como eu ainda não tinha feito esse exame tive que me inscrever, estudar pra caralho e passar na prova. Fiz minha prova em dezembro/2014 e FUCK YEAH passei.

Documentação finalizada, hora de me preocupar em qual universidade aplicar e qual o processo específico de cada uma.

Me inscrevi no Masters in Graphic Communication/Graphic Design (Mestrado em Comunicação Gráfica/Design Gráfico) da University of South Wales (Universidade do Sul de Gales) e também para o curso de mesmo nome na Univeristy of the Creative Arts (Universidade das Artes Criativas), ambas no Reino Unido.

O processo das duas foi bem simples:
– Documentação (diploma e histórico original e inglês)
– Certificado do IELTS (6.5 no mínimo)
– Passaporte
– Carta de Intenção
– Carta de recomendação
– Portfólio

Escrevi a carta de intenção (um para cada universidade), que é uma carta que você explica um pouco sobre você, sua carreira e porque você quer fazer o curso que você está aplicando. Depois pedi pra minha chefe escrever a carta de recomendação, que é uma rasgação de seda vinda de algum professor ou empregador e por fim, dei um tapinha no meu portfólio.

Com tudo isso pronto, upei tudo no site das universidades e apertei o botãozinho aplicar!

Alguns dias depois de aplicar, recebi um e-mail dizendo que a minha aplicação foi recebida com sucesso e que eu era elegível para o curso, mas que teria que esperar a resposta (as duas faculdades são tipo “A” no quesito inscrição).

A primeira faculdade que me contatou foi a UCA (University of the Creative Arts), mas o resto eu conto no próximo post.

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