Pegamos o ônibus que, assim como em monte de outras cidades nesse continente, ninguém parece se importar em pagar e fomos pra uma parte mais afastada de Oslo. Sabe aqueles lugares lindos, com lagos, bosques e casas enormes? Foi pra lá que fomos.

Nossa primeira parada foi o Viking Ship Museum, que contém barcos vikings encontrados ao longo dos séculos na Noruega. O mais antigo já tinha mais de mil anos e foi encontrado lá mesmo, em Oslo. Eu fiquei um pouco decepcionado, pois na terra dos Vikings não se tem muita coisa deles não. O Dublinia, em Dublin, tem muito mais coisa legal e interessante.
Depois do museu Viking, nós fomos conhecer o Fram Museum, que é interessantíssimo! O museu conta a história das navegações norueguesas no Pólo Norte a bordo do navio Fram, que dá o nome ao museu. O próprio barco está dentro do museu e dá pra entrar dentro, ver como era, visitar as salas, a casa de máquinas e até dar uma de capitão e “pilotar” o barco.

É bem interessante.
Mas o museu mais legal mesmo é o Kon-Tiki Museum. Se você nunca ouviu falar do Kon-Tiki, aqui vai a aulinha de história.
O norueguês Thor Heyerdahl cresceu fascinado por história, navegação e aventuras e devido a essa paixão, ele viajou o mundo. Lá pelos seus 30 e poucos, ele viajou para a Polinésia e notou que muita arte, esculturas e lendas de lá eram muito parecidas com as encontradas na América do Sul, principalmente no Peru, Ecuador e Chile. Com isso na cabeça, ele encontrou livros que diziam que os povos da Polinésia foram colonizados primeiro pelos povos da América do Sul, que cruzavam o globo no sentido não convencional.
Thor conseguiu patrocínio, investimentos e em 1947 botou a sua ideia em prática. Construiu essa jangada, batizada de Kon-Tiki e com mais 5 amigos, se jogou no mar.
O Kon-Tiki partiu do Peru e foram 2 meses de muita aventura, mas eles enfim chegaram a Polinésia e provoram a teoria de Thor: os sul-americanos chegaram lá primeiro e usaram barcos bem mais simples do que os barcos das navegações européias.
Se você tiver Netflix, procura lá e assista o filme, é super interessante e ganhou até Oscar.
Eu tinha visto o filme antes de ir ao museu e fiquei igual pinto no lixo com tanta informação legal! Ao redor dos museus existe uma bela praia, uma linda paisagem e várias outras coisas legais.
Como o dia ainda estava longe de acabar e estava super calor, fomos para a nossa próxima parada, que foi o auge do 2º dia: o Sculpture Park!
O Sculpture Park fica bem no centro de Oslo e é simplesmente maravilhoso! É um parque bem grande, mas é charmosíssimo, uma coisa meio “Saint Stephen’s Green” versão ampliada. Como todo parque na Europa em dia de calor, o parque estava lotado de gente tomando sol, curtindo o dia e fazendo picnic.
O parque chama Sculpture (escultura) porque lá tem um monte, um monte mesmo de estátuas peladas gigantes. Isso mesmo, peladas e gigantes. São muito fiéis a anatomia humana, mas em tamanho gigante. Eu não fui a fundo no assunto, mas pelo pouco que li, parece que as esculturas foram produzidas para nos fazer refletir sobre a sexualidade humanana.
Já muito cansados, pegamos o tram e voltamos pro hostel, jantamos uma pizza baratinha (90kr/€12) e fomos dormir cedo, pois o nosso 3º dia prometia: Botanical Gardens e Tusenfryd Park!
Acordamos super cedo, tomamos café da manhã e fomos direto pro Botanical Gardens, que graças ao tempo lindo e ensolarado, estava maravilhoso. Um dia perfeito para ficar lá por horas, mas a gente tinha que correr pra chegar cedo no parque de diversões, então ficamos lá só pouquinho.
Deu tempo de conhecer o parque quase todo, andar pelos laguinhos, apreciar a beleza das flores e do verde. É super calmo e vale muito a pena ser desbravado.
Sem nada mais na nossa lista e com o dia todinho pela frente, pegamos o ônibus 41 e fomos pro Hopi Hari da Noruega! Chegamos lá 10:50 e nosso ‘Oslo Pass 24h’ expirava as 11h. 10min a mais e perderíamos nossos 20% de desconto, que era a grana do sorvete.
É gente, a coisa tava foda que até o sorvete tava contado no desconto.
Pagamos 329kr/€40 pelo ingresso e nos divertimos muito!
O parque é pequeno, sem comparações com Hopi Hari, pois dá pra cruzar o parque todo em menos de 30min, mas é tão divertido quanto o Hopi Hari.
É lá que fica a maior montanha russa da Noruega, que também é “feita de madeira” e chacoalha a beça. Foi nosso primeiro brinquedo, pra tirar todo o possível medo dos outros brinquedos. As filas estavam super de boa e o máximo de espera que sofremos foi de 40min.
Pra fazer valer nosso dinheiro, nós fomos em praticamente todos os brinquedos e nos mais legais, duas ou três vezes! Pra mim, o mais legal de todos foi a montanha russa ‘SpeedMonsters’, que faz o looping!
Olha o vídeo, estamos bem na frente!
Sensacional, né?
Terminamos o dia super cansados e com muitas lembranças boas da Noruega na lembrança.
Não tem viking na terra viking? Comassim, minha gente? oO
Tb achei super mancada!
Ric, e qual o nome do filme? Kon-Tiki mesmo?
pliis, fiquei interessada em assistir 🙂
Oi, Maíra..o filme chama Kon-Tiki mesmo e tem no Netflix! Super lindo e emocionante!
Primeira observação desse post: Eitaaa como você é alto! hahahaha (mas é claro que você já sabe disso, foi só uma surpresa pra mim, rs)
Poxa que legal, adorei o lugar! Eu nem sabia da existência desse lugar até então…EU gostei bastante das estátuas nuas e do parque de diversão (já que sou um fanático por brinquedos e tals).
Hhehe, sim, eu sou bem alto acho.. todo mundo fala isso. A Noruega é linda!!!
Gente, quanto museu legal! Mas estranho o Dublinia ter mais coisa sobre os vikings do que lá própria Noruega, né?
Os parques pareceram lindos, fiquei morrendo de vontade de ir… que invejaaaa!
ps.: sou medrosa e não iria no parque tipo Hopi Hari, coragem!
ps2: passada nessas esculturas gigantes e peladas!!!!! :O
As esculturas são super interessants hehehe