Chegamos na O2 Arena na segunda-feira umas 09h da manhã e de cara já enfrentamos uma fila de aproximadamente 1h pra fazer o check-in das barracas. Estávamos muito cansados da viagem, mas até que foi ok, já que acabamos fazendo amizade com uns portugueses que estavam na fila também e isso fez o tempo passar um pouquinho mais rápido.
A área das barracas é bem grande e bem arejada, mas não tem chuveiros o suficiente pra todo mundo, o que torna o banho uma aventura do tipo ‘quem chega primeiro é que se dá bem‘.
Tomamos banho pra tirar a ‘nhaca’ da viagem e acreditávamos piamente que iríamos entrar direto no evento, na arena principal. Ledo engano, pois uma fila gigante nos esperava. Essa não foi rápida, essa não foi legal. Ficamos quase 3h em uma fila bem desorganizada, foi um senta e levanta que só, mas finalmente entramos.
O primeiro dia do evento foi só check-in dos campuseros e não tinha nada rolando nos stands. Como estávamos muito cansados, apenas ficamos na internet (mega velocidade) na arena principal, comemos e dormimos cedo. Nem vimos a cerimônia de abertura que rolou na área dos stands.

Eu nunca tinha ido em uma Campus Party antes, como já falei nesse post aqui. Eu imaginei que o evento seria mais ‘quadradinho’ e definido, mas eu estava enganado. A agenda do evento é MUITO diversa e é possível acompanhar tudo. Tudo mesmo só se você tiver um vira-tempo da Hermione, porque as coisas acontecem ao mesmo tempo. Mas é possível, por exemplo, assistir algo relacionado à robótica e em seguida ver algo de música ou design.
No site do evento, de acordo com cada tópico, tem um link que adiciona o evento que você quer ver à sua Google Agenda e um email te lembra 30min antes. Pra quem usa Google Agenda é ok, mas pra mim que nunca dei moral pra essa ferramenta, foi ‘mão na roda’.
Os stands/palcos são nomeados de acordo com algum artista europeu famoso, tipo: Michelangelo, Donatello, Leonardo e Pytagoras. Cada um deles engloba algumas áreas, por exemplo, em Michelangelo estão as coisas criativas e em Pytagoras as coisas inventivas.

A Campus Party foi uma mãezona e além da viagem free, disponibilizou uma SIM Card da O2 pra cada campusero com sms free e 350mb de internet. Não tem wifi na arena principal, já que é a internet é via cabo, mas como o 3g da O2, ficamos conectados o tempo todo. Floodando a timeline da galera com instragrans.
Escapamos boa parte da terça-feira pra dar rolê em Londres e aproveitei pra ir em lugares que eu ainda não tinha ido, como a Oxfort Street. Andamos de táxi londrino e andei tanto de metrô que já entendo mais do metrô daqui do que do de São Paulo.
Encontrei um bauruense aqui, que por coincidência tem muitos amigos em comum comigo e trabalha em uma das agências que eu já trabalhei em Bauru. Claro que juntei ele com os dubliners, né? Why so small, world?

Nessa quarta-feira resolvemos ficar o dia todo na Campus Party e assistir o máximo de palestras que pudermos. Vi algumas sobre design, social media e também uma palestra com Vint Carf, o fundador do Google e ‘verdadeiro’ pai da internet. Uma das coisas legais que ouvi veio da palestra de design, o cara disse que na carreira de designer o hábito de pular de galho em galho e ficar 1 ano em uma empresa é muito bem visto por aqui.
Obrigado por me entender, mundo.
Nos próximos dias eu vou fazer algumas coisas em Londres (London Eye, Sea World, Sherlock Museum, Greenwhich) e também vou pra Wales. Vou aproveitar o intervalo dessas coisas pra ver mais algumas palestras da Campus Party.