Galway tem 80 mil habitantes e é a terceira maior cidade da Irlanda (vem logo depois de Dublin e Cork), é também a capital do condado de Galway (que tem pouco mais de 200 mil habitantes) e além disso é a capital da província de Connaught.
Galway tem uma universidade e é também conhecida como “a cidade mais irlandesa da Irlanda”, pois mesmo sendo cosmopolita, ainda preserva a tradição. Inclusive, há relatos de que em pequenas vilas no condado de Galway e até mesmo na cidade, existem grupos de pessoas que ainda (só) falam irlandês!
Desdeu que cheguei na Irlanda eu queria conhecer Galway e depois de muito adiar, resolvi ir e comprei meu ticket pela internet. A ideia inicial era ir na sexta e voltar no sábado, mas eu não pesquisei direito e resolvi ir na data que Galway estaria hospedando o “Galway Races”, uma corrida de cavalos super famosa na Irlanda toda. Resultado? Todos os hostels estavam cheios, eu não achei lugar pra ficar e tive que ir e voltar no sábado mesmo.
No mapa, Sligo fica bem pertinho de Galway, mas como essa Irlanda tem vilas em todo lugar, o ônibus demorou um bocado pouco pra chegar e a viagem durou umas 2h30.
Logo na saída da estação de ônibus fica o Kennedy Park, que nada mais é do que uma praça gigante, com muito verde, dois monumentos e um playground. Como o parque fica bem no centro e o dia estava ensolarado, estava lotado.
O parque abriga também o Browne Doorway, uma escultura de bronze, que se parece com um flor e que fica bem no meio da praça, rodeado de uns degraus de escada.

Pertinho dali fica a estátua de Liam Mellows, um cidadão irlandês muito importante para a cidade de Galwaw e é ali que fica a entrada para a “Medieval Galway“. Foi ali que o passeio todo valeu a pena.
Pra começar, me lembrou de Edimburgo e isso já basta pra ser fantástico. As ruas da área medieval de Galway são estreitas e cheias de paralelepípedos e é por ali que ficam os cantores de rua (que também tem aos montes em Dublin), os pubs, restaurantes, cafés e quase todo o comércio.

As lojas são lindas demais! As fachadas são muito criativas, cheias de letras diferentes, artesanais, cada uma chama a atenção por uma coisa e como é bem estreitinho, lembra o Beco Diagonal (<3). Encontrei uma chamada "Wooden Heart” que me apaixonei! Tinha tanta coisa legal e diferente!
A rua principal do comércio e do centro medieval é a Shop Street, que além das lojas, pubs e restaurantes, tem uma feirinha de rua que é a coisa-mais-linda-de-meu-Deus. Eu quis comprar a feira inteira!
No finzinho da rua, quase no rio Galway (Galway também é cortada por um rio e é ele que batiza a cidade), fica o “Spanish Arc” e o “The Latin Quarter” (o “Italian Quarter” de Galway, mas que não é italiano e sim espanhol).

Atrás do Spanish Arc fica o “Galway Museum” e como eu sou o menino-museu, entrei. Não era muito grande, mas era muito bonito. Uma das partes que me chamou mais a atenção foi a galeria de guerra, que contém imagens e fatos da presença de Galway na 1ª e 2ª Guerra Mundial e também na Revolução Irlandesa de 1924.
Como eu estava sozinho, meu passeio acabou cedo. Pouco antes de ir embora, passei na frente de uma café super charmoso chamado “Jungle Café” que estava tocando Seu Jorge. Resolvi entrar e perguntar se a moça era brasileira e (pra minha total não surpresa) ela era. Conversamos um pouquinho, pedi um suco tropical e comi um PÃO DE QUEIJO!
Com certeza vou voltar em Galway logo, pois alguns amigos de Sligo estudam na universidade de Galway e já me convidaram para ir passar um fim de semana quando o ano letivo começar.
Eu só passei por Galway, mas quero muito voltar.
Todo mundo fala que a cidade tem uma vibe muito universitária e bacana à noite nos pubs.
Adorei saber que ela lembra Edimburgo, mais um motivo pra eu ir logo! 🙂
Ameiii ❤