Uma das coisas que me levou até Edimburgo foi o fato da cidade ter sido inspiração para várias coisas, lugares e personagens de Harry Potter. Sim, isso mesmo. J.K. Rowling morou lá por alguns anos e aproveitou o clima sombrio e medieval da cidade pra se inspirar enquanto criava a série.
Cheguei na cidade com um roteirinho em mente, mas assim que cheguei no hostel fui surpreendido com um flyer do pessoal do Potter Trail. O Potter Trail é um grupo mantido por alguns harrymaníacos em Edimburgo e que promove GRATUITAMTENTE um walking tour pelos lugares onde J.K se inspirou. Por sorte, era um sábado e iria rolar um walking tour no fim da tarde. Abandonei meu roteiro e resolvi, antes de fazer o walking tour do hostel (que falei no outro post), começar o dia bem e fui tomar café da manhã no Elephant House, café onde J.K supostamente escreveu Harry Potter.

O Elephant House é um café charmozíssimo bem no centro de Edimburgo e que tem esse nome porque o dono ama elefantes. Tem elefantes por toda a parte. Na área comercial do café não tem nada muito representativo de Harry Potter, um ou outro aviso na parede e só. Já no banheiro…

A galera que vai ali deixa uma mensagem na parede e que pelo jeito, são super bem aceitas pela gerência do estabelecimento. Risos.
No fim do dia, depois do walking tour do hostel e de tudo que falei no outro post, fui até o local de encontro do walking tour Harry Potter. Tinham mais ou menos umas 20 pessoas esperando pela guia, que chegou um pouco atrasada vestindo uma túnica preta e carregando uma bolsa com algumas varinhas. Ela começou dando uma breve introdução sobre a história de J.K. e Edimburgo, distribuiu as varinhas e pediu para que a seguíssemos.
A primeira parada foi o Cemitério do Greyfriars, onde J.K. pegou o nome Riddle emprestado para nosso querido e amado Tom Riddle aka Lord Voldemort. É no Greyfriars também que fica a tumba de um antigo professor e escritor escocês cujo sobrenome é McGonagall, que foi a inspiração para o sobrenome da headmaster da Grifinória, Minerva McGonagall, que tem sotaque escocês no filme. O visual do cemitério também inspirou a cena do 4º filme “O Cálice de Fogo”, em que Harry encontra Voldemort pela primeira vez depois de 13 anos.

Dentro do Greyfrias tem um portão que dá nos fundos da George Heriot’s School, escola que inspirou a criação de Hogwarts. Vou explicar porque. Long, long time go aquela escola era conhecida (e é até hoje) como uma escola somente para garotos MUITO ricos. Mas muito ricos mesmo. Como a maioria das crianças não poderiam estudar ali, elas começaram a fantasiar coisas a respeito da escola e uma delas era que os professores voavam em vassouras e os alunos usavam varinhas para fazer as lições.
A escola, por coincidência, também era/é dividida em 4 casas distintas, separando os alunos e os organizando melhor.

As histórias macabras a respeito das pessoas que morreram na época do Rei James também inspiraram J.K. a criar os fantasmas do castelo de Hogwarts.
Dali passamos pelo Elephant House, que segundo a guia, não foi o local de nascimento do Harry Potter, mas sim o café onde ela encontrou pela primeira vez com o editor que aceitou publicar o livro. Há! O café onde ela escreveu as primeiras páginas do livro, depois de sua viagem entre Londres e Manchester, foi o Black Medicine Café, no centro, que não tem nada falando sobre Harry Potter.

Dali fomos para a cidade velha, próximo ao Castelo de Edimburgo, na City of Chambers. É ali que fica a mão da J.K. no chão (tipo calçada da Fama de Hollywood), pois ela é vista como uma grande personalidade em toda a Escócia e também a estátua de Alexander, cujo sobrenome era Lockhart e teve uma história meio “turbulenta”, como nosso querido professor de Defesa Contra as Artes das Trevas do 2º ano.
De frente para a City Chambers, tem uma igreja e na frente da igreja, tem a escultura que inspirou o design da entrada da Câmara Secreta no 2º filme “Harry Potter e a Câmara Secreta”.

Dali partimos para o final do walking tour que era na Victoria Street, famosa rua do comércio de Edimburgo, que foi a inspiração para a Diagon Alley. Isso porque, a Victoria Street sempre foi conhecida por ter lojas de tipos muito diferente e até bizarros, como loja de magia e até de “poções”. Era ali que um professor de Edimburgo vendia uma suposta “Poção do Amor”, professor esse que inspirou a criação de Severo Snape.

O walking tour terminou ali, com todos felizes e saltitantes por aprender tanta coisa legal a respeito do universo perfeito criado pela J.K. e claro, com todo mundo contribuindo no chapéuzinho da guia que foi a coisa mais linda do mundo o passeio todo.
Vale lembrar também que Hogwarts não fica na Inglaterra e sim nos Highlands da Escócia.
Fala sério, J.K. ama ou não ama Edimburgo?
Próximo post: Harry Potter em Londres!
estou indo para Edimburgo em março e entrei no site do walking tour vimos horarios mas nao sei daonde sai.
voce poderia me informar aonde é o meeting point?
obrigado
Oi, Kaue. Obrigado pelo comentário…entao, o ponto de encontro é a estátua do cachorro, na frente do cemitério Greyfiars. No horário vai ter uma galerinha lá e a moça que faz o walking tour vai chegar meio vestida de Hogwarts..difícil não notá-la.
Ai legal! Obrigada pelas dicas!!!!!!
You are welcome, Renata!
legal fico imaginando tua carinha de feliz ….. de sta ai neste lugar
caderninho*
Nooooooooooooooooooooooooossaaaaaaaaa…
Eu não fazia idéia que tinha tanta coisa relacionada a HP em Edimburgo. Já tá anotado no meu caderdinho mental: conhecer antes de morrer.
Que tour sensacional! Putz!