Ir à Belfast e não ir ao Museu do Titanic é como ir à Paris e não ir a Torre Eiffel. Tá, exagerei…afinal o museu só foi inaugurado no ano passado, mas desde então é parada obrigatória na cidade.
Eu disse nesse post que era financeiramente importante para o Reino Unido manter a Irlanda do Norte parte da monarquia, porque ela era/é um grande polo produtivo.
Vou explicar o porque.
Na época que antecedeu a construção do Titanic, Belfast era conhecida como a capital da fibra e do ferro, uma cidade com uma capacidade produtiva muito grande e muito importante para o poder financeiro do Reino Unido. Por conta disso, Belfast foi escolhida pelos britânicos para construir o Titanic e não uma cidade na Inglaterra, como muitos pensam.
O Titanic é presente em praticamente tudo na cidade e de modo geral o irlandês do norte é extremamente orgulhoso desse feito. Se formos pensar, muitos filhos e netos de trabalhadores do Titanic ainda estão vivos e devem contar orgulhosos os feitos de seus antepassados.
O museu não fica longe do centro e dá pra ir caminhando tranquilamente. O ticket custa em média £ 12, mas sai por £ 9 pra estudantes. Não vale converter se não cai pra trás. Mesmo sendo “salgadinho”, valeu MUITO a pena ter pago e eu não me arrependo nem um pouco.

Logo na entrada a gente já fica emocionado – isso pra quem gosta da história e especialmente, do filme – com a aparência do museu, que lembra a proa do navio.
O passeio começa contando a história do domínio britânico pelo mundo e é engraçado ver como uma ilhinha minúscula no mapa conseguiu conquistar e dominar tantos outros lugares – bem maiores do que ela. Depois conta a história da guerra das Irlandas e por fim, a história de Belfast. É nesse momento que a gente aprende sobre o poder produtivo de Belfast.
O museu conta a história do Titanic, com começo, meio e fim. Em uma das etapas, tem até um passeio de “trenzinho”. Nesse passeio, o carrinho do trem anda “por dentro do navio” e aprendemos um pouco sobre a história da construção do Titanic e vemos como os trabalhadores fizeram para construir o grande barco.
Uma das salas mais interessantes é a que contém as mensagens originais, em áudio e escritas, trocadas entre os comandantes do Titanic, Carpathia e Olympic no dia da tragédia. Nelas, é possível ver que o comandante Edwart Smith, foi um pouco orgulhoso com os avisos dos outros navios e só pediu ajuda quando se viu enrascado.
O mais legal do museu é que ele é 100% interativo. Em todas as salas é possível usar o touch das telas e se aprofundar mais ainda na história. Conhecer todos os decks do navio, ver como a primeira classe se comportava, ver os quartos da segunda e terceira classe. É possível ver até onde eram os banheiros turcos dentro do navio!
Pra mim, a sala mais emocionantes é a que conta a história de alguns passageiros que estavam a bordo navio e sobreviveram à tragédia, entre elas Margareth Brown (a nova rica) que ficou conhecida como a “Heroína do Titanic”, porque ajudou a todos que podia com a sua recém-adquirida fortuna.
Tem também alguns objetos e algumas coisas que estavam dentro do navio. Como xícaras, bules, pratos e até uma representação – em tamanho real – de um quarto da primeira, segunda e terceira classe e um bote salva-vidas.


Em uma das salas 3D, a gente sente como se estivesse subindo em um elevador dentro do navio. É incrível!

O passeio termina mostrando as diversas representações de Titanic ao redor do mundo, incluindo o filme de 1997 e tem até o figurino original dos atores usado nas gravações. Além é claro, da Celine Dion cantando “My Heart Will Go On”

Quero ir tb, obrigada pela dica Rick!!
SENSACIONAL!
Sou super fã do filme do Cameron e sei as falas de cabeça.
O museu é lindo e com certeza muito interessante! Espero poder visitá-lo.
Nice pictures, btw!